Acidificação dos oceanos
Muita da energia que usamos no dia-a-dia é produzida a partir da queima de combustíveis fósseis, ou seja, a partir do carvão, do gás natural e de derivados do petróleo. Ao queimar estas substâncias, libertam-se para a atmosfera grandes quantidades do gás dióxido de carbono.
Ora bem, questionámos-nos então se o dióxido de carbono se limita a acumular na atmosfera ou se também se pode dissolver nos oceanos. E, se sim, quais são as consequências disso na biodiversidade marinha.
Para investigar, implementámos uma experiência onde produzimos dióxido de carbono (lançando vinagre sobre bicarbonato de sódio) e onde o colocámos em contacto com água (com um indicador de pH).
No decorrer da experiência, a água mudou de cor, do vermelho arroxeado para o verde, o que nos indica que a mistura do dióxido de carbono na água tornou-a mais ácida, ou seja, acidificou-a.
Experimentámos então colocar umas gotas desta água acidificada num calcário e numa concha de mexilhão. Vimos então uma reação de efervescência, o que nos mostra que águas mais ácidas corroem tanto as rochas calcárias, como os exosqueletos de seres vivos. Assim, o impacto da acidificação na biodiversidade marinha pode ser destruidor!
Por fim, observámos à lupa pequenos organismos marinhos, chamados foraminíferos. Estes seres vivos fazem parte do plâncton, que serve de alimento a inúmeros animais marinhos, desde camarões até baleias-azuis. Vimos que são feitos de exosqueletos calcários e que por isso, são vulneráveis à acidificação marinha.
Ligação para o download do Protocolo experimental da atividade
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