Correntes de convecção marinhas

A água dos mares circula por todos os oceanos do globo, num movimento contínuo, lento e cíclico (imagem em baixo). Águas quentes superficiais (a vermelho) atravessam vários oceanos até chegarem aos mares do Norte da Europa e da Gronelândia, onde afundam. Daí inicia-se uma nova corrente, de águas frias e mais profundas (a azul) que seguem para Sul, contornam o Antártico e ascendem à superfície no Índico e no Pacífico, onde o circuito se repete.

Overturning circulation of the global ocean.jpg 

https://www.nasa.gov/topics/earth/features/atlantic20100325.html 

Fomos investigar por que motivo as águas oceânicas afundam nos mares do Norte da Europa e Gronelândia. A nossa hipótese é que existe alguma relação entre o afundamento destas águas e a sua mudança de temperatura.

Assim, montámos uma experiência a simular os mares do Norte da Europa-Gronelândia, que mostramos a seguir, nas fotografias. 


Enchemos uma garrafa com água quente até metade e adicionámos-lhe corante azul (1). Depois acoplámos um bocado de outra garrafa, gargalo com gargalo, com uma rodela de cartão perfurada (2). Por fim, despejámos água bem fria (cerca de 4ºC) na garrafa superior (3). 

Então vimos a água da garrafa superior escorrer, até cair na garrafa inferior. Aí, as duas águas entraram em contacto. Observámos como a água fria afundava na água quente. Filmámos e tudo!


 
 A água fria afundou na garrafa inferior porque é mais densa que a água quente. A água quente localizada no fundo do garrafa teve de subir, porque é menos densa. A estes movimentos dá-se o nome de correntes de convecção. Ora, são as correntes de convecção marinhas que geram os deslocamentos verticais de água no Norte da Europa-Gronelândia.
 
 
Ligação para o download do Protocolo experimental da atividade 
 

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