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A mostrar mensagens de outubro, 2025

"O mar que corrói as conchas"

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   N os oceanos quando há aumento da concentração de CO₂ na atmosfera, há um aumento da sua acidez. O dióxido de carbono dissolve-se na água do mar, formando ácido carbónico, o que reduz o pH da água e torna o meio mais ácido. Essa acidificação dos oceanos enfraquece as conchas e os esqueletos de muitos organismos marinhos (como moluscos, crustáceos e corais), dificultando a sua sobrevivência e afetando o equilíbrio dos ecossistemas marinhos. Conclui-se, portanto, que a acidez tem um efeito destrutivo sobre materiais calcários, o que ajuda a compreender os impactos da acidificação dos oceanos. Este fenómeno, causado pelo excesso de dióxido de carbono na atmosfera, representa uma ameaça para a vida marinha e reforça a importância de reduzir as emissões de gases poluentes e proteger os habitats.   PROTOCOLO

Indicador natural de pH

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  A couve-roxa contém antocianinas, pigmentos responsáveis por uma variedade de cores da natureza, desde o vermelho das groselhas e cerejas ao azul ou amarelo das flores. Uma das principais caraterísticas das antocianinas é a sua mudança de cor em função do pH do meio, o que justifica o seu uso como indicadores naturais de pH. Com esta experiência mostra-se uma técnica simples que envolve a variação de cor das antocianinas, presentes no extrato de couve-roxa, em função do pH, na identificação de substâncias ácidas e básicas que todos temos em casa. Quando se modifica o pH do meio, a estrutura das antocianinas é alterada o que provoca as mudanças de coloração. Quando o meio é ácido a antocianina transforma-se numa substância de cor avermelhada. Quando o meio é básico forma-se um composto de cor esverdeada. Este método (método colorimétrico) é muito utilizado para determinação do pH quando não são necessárias medições muito rigorosas, dada a subjetividade da observação e comparaç...

FOLHAS DE OUTONO

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  As folhas verdes contêm todas as cores que elas exibem no outono, quando as folhas geralmente mudam de verde para amarelo, vermelho ou laranja. Cores diferentes do verde não são visíveis durante a primavera e o verão, porque as folhas estão produzindo clorofila que é verde. Os vários pigmentos são possíveis de separar por cromatografia, após extração dos pigmentos da folha. Quando se introduz o papel filtro na solução de clorofila bruta, o solvente sobe por capilaridade, transportando os pigmentos em função do seu grau de solubilidade no solvente. Esses pigmentos vão ficando depositados no papel de filtro a diferentes níveis por ordem crescente do seu grau de solubilidade. Ao fim de algum tempo conseguem observar-se bandas de diferentes cores que correspondem aos diferentes pigmentos constituintes da clorofila bruta. Clorofila b – verde amarelada; clorofila a – verde intensa; carotenóides- amarelados; antocianina – avermelhada. São as clorofilas que dão a cor verde característica...

O Colapso de uma Lata

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 Esta semana fomos descobrir que  Durante o aquecimento da água dentro da lata de alumínio, a água entra em ebulição quando atinge aos 100 ºC, e a pressão no interior da lata fica aproximadamente igual à atmosférica.  Quando está em ebulição, parte da água vai passar para o estado gasoso , e o volume interior da lata é preenchido por água, no estado líquido, em equilíbrio com o seu vapor .  Como a lata é feita de um material bom condutor de calor e pouco espesso, a temperatura das paredes desta irá ser, praticamente, uniforme. Quando se inverte a lata , o líquido que estava no fundo passa a ocupar o orifício e não deixa que o vapor de água se escape. Isso é explicado pela diferença de densidades entre a água líquida e o vapor . Ao mergulhar a lata invertida na água , que se encontra a uma temperatura menor, isso causará uma diminuição brusca da temperatura , tanto na própria água líquida como nas paredes da lata. O vapor em contacto com a superfíc...