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A mostrar mensagens de novembro, 2022

Vamos fazer chuvas ácidas

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Esta semana simulámos as chuvas ácidas! A chuva ácida acidifica os locais onde cai. Nos continentes pode acidificar solos, lagos e até a superfície das folhas das plantas, afetando a vida em meio terrestre. Nos oceanos contribuiu para o aumento da acidificação das águas marinhas. Fizemos um modelo de uma ilha com floresta, usando plasticina e fósforos. Depois, colocámos a nossa ilha dentro de um frasco de vidro, no fundo do qual já tínhamos preparado algodão ensopado em água. Este algodão molhado podia representar um ecossistema aquático, como um charco ou um lago. E pegámos fogo! Foi como se estivéssemos a recriar um fogo florestal! A nossa floresta de fósforos ardeu um pouco, até que tapámos o frasco, de modo que o fumo se acumulasse. E a atmosfera do nosso frasco ficou enevoada de cinzento durante vários minutos. No fim, destapámos o frasco e deixámos sair o fumo. Fomos então investigar como estava o pH do algodão ensopado, o nosso ecossistema aquático. Com umas gotas de indicado...

Erosão da costa marítima

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Na costa portuguesa vemos que há praias com muita areia e outras com pouca areia. Por outro lado, os nossos pais e avós contam-nos que algumas das praias com pouca areia, já tiveram areais muito maiores há umas décadas atrás! O que faz com que as praias tenham mais ou menos areia? Fomos investigar! Num tabuleiro, cobrimos uma parte com areia, recriando a costa portuguesa. A seguir, acrescentámos água na parte mais baixa do tabuleiro, recriando o nosso mar.     Depois, com as mãos, criámos ondas na água, simulando assim a ondulação marinha que acontece naturalmente. Observámos que as ondas, ao alcançarem a costa, foram removendo a areia, até não restar praticamente nenhuma junto à linha de água.   A seguir, repetimos a experiência, agora com areia e com um aglomerado de cascalho. Este cascalho recriou um promontório rochoso. Depois de simularmos a ondulação marinha com as mãos, observámos que alguma areia ficou retida na praia, precisamente na zona das rochas. Na situação ...

Palito mágico

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Fomos investigar a solubilidade do pó talco.  O pó talco é uma substância hidrofóbica, ou seja, repele a água. Não é solúvel em água e, por isso, quando adicionámos pó talco à água, o talco manteve-se à superfície.   Uma vez formada uma camada de pó talco, molhámos uma ponta de palito com detergente da louça. Ao espetar o palito com detergente na camada de pó talco, este fendeu-se. Quando repetimos o procedimento, houveram pedaços de talco que submergiram e foram para o fundo da tina. Este efeito aconteceu porque o detergente ligou-se ao pó talco. O conjunto ficou mais pesado e, por isso, afundou. Ou seja, o detergente da louça é capaz de se ligar às substâncias insolúveis! É esta propriedade do detergente que o torna tão eficaz nas nossas cozinhas, na limpeza de pratos e panelas engorduradas, pois as gorduras, à semelhança do pó talco, também são insolúveis.

Acidificação dos oceanos

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Muita da energia que usamos no dia-a-dia é produzida a partir da queima de combustíveis fósseis, ou seja, a partir do carvão, do gás natural e de derivados do petróleo. Ao queimar estas substâncias, libertam-se para a atmosfera grandes quantidades do gás dióxido de carbono. Ora bem, questionámos-nos então se o dióxido de carbono se limita a acumular na atmosfera ou se também se pode dissolver nos oceanos. E, se sim, quais são as consequências disso na biodiversidade marinha. Para investigar, implementámos uma experiência onde produzimos dióxido de carbono (lançando vinagre sobre bicarbonato de sódio) e onde o colocámos em contacto com água (com um indicador de pH). No decorrer da experiência, a água mudou de cor, do vermelho arroxeado para o verde, o que nos indica que a mistura do dióxido de carbono na água tornou-a mais ácida, ou seja, acidificou-a. Experimentámos então colocar umas gotas desta água acidificada num calcário e numa concha de mexilhão. Vimos então uma reação de eferv...

Encher um balão sem soprar

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Esta semana desenvolvemos a nossa primeira atividade experimental a sério! Será que conseguimos produzir o dióxido de carbono em quantidade suficiente para encher um balão? Fomos investigar! Colocámos bicarbonato de sódio num recipiente de vidro chamado erlenmeyer, adicionámos vinagre e tapámos rapidamente a boca do erlenmeyer com um balão vazio. Ocorreu uma reação entre o bicarbonato de sódio e vinagre, de que resultou a produção de um gás que fez encher o balão - esse gás é o dióxido de carbono.       Ligação para o download do Protocolo experimental da atividade